Sempre chega a hora de dormir, abrir os olhos do monstro anárquico.
Meus sonhos são como as mães que desembaraçam os cabelos de suas crias.
Confortam-me porque são livres, imprevisíveis como o chiclete nos assentos.
Dentro do silencio desses tempos de século XXI os operários adormecem enquanto pensam:
Oferta geléia
salário usina
patrão açúcar
deserto
Depois deixam de ser operários, são anjos viciados,
delinqüentes submersos numa gelatina de estrelas.
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